Sexta, 06 de junho de 2025
Segundo o estudo, “Crise Corporativa” é “uma perturbação em várias funções da empresa, capaz de prejudicar sua reputação”.
Desse trabalho pinçamos alguns aspectos relevantes, a saber:
A pesquisa elencou 19 tipos de crises, das quais listamos a seguir as principais, no Brasil:
Destes 9 mais relevantes, temos que 5, pelo menos, são de cunho intrínseco às organizações e, de todos eles, apenas os relativos à Política podem ser considerados como menos suscetíveis de ação preventiva pelas empresas.
Outra constatação: as crises que ganham mais destaque na mídia não são, necessariamente, as que mais impactam as organizações. Este fenômeno pode fazer com que os executivos que pretendam promover algum tipo de prevenção destinem, equivocadamente, recursos para o que pode ser mais bombástico, porém menos relevante em resultados.
As preocupações concretas dos executivos brasileiros não estão na mesma ordem das crises empresariais ocorridas com maior frequência, a saber:
De quem é a crise?
A pesquisa demonstra que a Gestão de Crise, nas empresas brasileiras, tem se tornado uma função necessária para a alta liderança, não havendo consenso sobre qual função é responsável por ela, havendo sobreposição de autoridade/responsabilidade, o que pode comprometer a coordenação, comunicação e tomada de decisão.
E conclui que, “no final, não importa quem seja responsável pela crise, desde que alguém assuma essa função e os papéis fiquem definidos”.
Sem embargo, algumas empresas têm planos para lidar com crises e a pesquisa assevera que aquelas que tinham um plano de resposta à crise saíram-se melhor do que as que não contavam com isso (54% contra 30%).
Mais, as organizações que têm planos atualizados e aplicam-nos nas crises, têm quatro vêzes mais chances de saírem-se bem.
Crise. E agora?
Aparentemente, não ter planos de contingência, preparo e treinamento para lidar com crises parece ser a tônica.
Daí que, no Brasil, 67% das empresas que sofreram crises buscaram ajuda externa durante ou após sua ocorrência; das que tinham alguma planificação, 87% a revisaram após as crises e 65% implementaram mudanças pós-eventos.
Não à toa, 57% das organizações relatam ter “melhorado de posição” após eventos críticos, algumas até com incremento de receita.
Vale dizer que crises impulsionam empresários, sendo tão menos danosas quanto mais preparados estiverem (ou, se quiser, “o que não mata, engorda!”).
A gestão de crises bem sucedida se apoia em três vertentes:
Perspectivas
O estudo aponta tendências, em resumo:
Alternativa
A Gestão Interina pode prover Executivos experientes, permitindo que as empresas contratantes beneficiem-se não apenas do conhecimento e vivência, mas também das redes de relacionamento e da abordagem estratégica que oferecem, ao par da habilidade para, rapidamente, avaliar situações, propor e adotar medidas práticas, táticas e estratégicas, que produzem resultados rapidamente.
No médio prazo, as organizações podem contar com Gestores Interinos que:
No Brasil, a Eksper Interim Management é a empresa especializada em Gestão Interina de negócios, contando com um quadro de ex-executivos altamente capacitados e experientes, que superaram com sucesso as mais variadas crises pelas quais organizações nacionais e multinacionais passaram nas últimas décadas e que colocam suas competências e habilidades à disposição das organizações, nas mais variadas funções empresariais.
*https://www.pwc.com.br/pt/estudos/servicos/consultoria-negocios/2019/global-crisis-survey.html