Segunda, 13 de janeiro de 2025
Por exemplo, sobre
Coaching Empresarial:
Que “é uma modalidade de Coaching ... para ajudar os empresários a gerenciarem suas demandas com sucesso”
Também é “... um poderoso método de soluções para instituições..., a partir do aproveitamento máximo dos talentos do capital humano que a compõe” sendo que “Empresas no Brasil e no mundo fazem do Coaching uma cultura organizacional, indo além dos processos...”
Além disso, a modalidade de Coaching Empresarial seria “... conhecida por seu foco no desenvolvimento da empresa como um todo. A ideia é permitir a construção de uma cultura organizacional proposta para conduzir a empresa a resultados desafiadores e que promovam o crescimento”.
Quanto à
Gestão Interina,
ou Interim Management, a GMS Consulting, da Inglaterra, a define como “a contratação, por uma Organização, de um Executivo Sênior independente, por tempo limitado e, geralmente, pré-determinado”.
A Hays Poland descreve o Gestor Interino como “um perito externo que, temporária ou periodicamente, mas não em caráter permanente, fornece serviços específicos e conselhos para a Organização, bem como fornece agilidade aos processos e maximiza ações em seus momentos cruciais, quando o emprego de um Executivo numa base permanente não é adequado”.
Já o Instituto Britânico de Interim Management diz que “a Gestão Interina é o fornecimento ... de soluções de negócios eficazes e de alto nível, em um tempo limitado” e que, como “solução abrangente, pode significar mudança, transformação ou substituição total de gestão, melhoria da Organização, gestão de crises, gestão de desenvolvimento estratégico”.
A leitura analítica dessas definições permite perceber que a Gestão Interina tangencia, claramente, e mais de uma vez, o Coaching Empresarial. Assim também, na prática da Eksper Interim Management, tem sido possível perceber frequentemente situações em que isto ocorre.
Gestão Interina e Coaching Empresarial: combinação perfeita
Independentemente da área de atuação dos Gestores Interinos (Direção Geral, RH, Finanças, Projetos, Industrial etc), eles têm sempre conduzido processos e negócios com forte interação com Presidentes e Diretores das Empresas Clientes e/ou com seus Sócios, Conselheiros e, não raro, com Sócios-Proprietários e familiares.
Nesse processo interativo, os Gestores Interinos trabalham conduzindo o projeto propriamente dito, mas também, atuando subsidiariamente em Mentoring, Counseling e Coaching. Como Executivos Seniores que são, os Gestores Interinos, frequentemente, devem preparar os profissionais do Cliente e, às vezes, seu próprio sucessor efetivo no quadro de pessoal, para dar continuidade às atividades, ao término da interinidade. A equipe da Empresa Cliente sabe que aquele profissional ‘não ficará na cadeira’, estabelecendo-se relação de trabalho não competitiva, mas colaborativa e de aprendizagem mútua.
Aí ocorre a típica tutoria ou mentoria (Mentoring), quando o Gestor Interino prepara profissionais menos experimentados para assumir novas responsabilidades.
Como Counselor, o Interino apoia subordinados, gestores pares e sócios da Organização cliente, objetivando o sucesso profissional das pessoas, no atingimento bem-sucedido dos objetivos da Empresa cliente.
E como Coach empresarial, busca maximizar o capital humano da Organização, “vis-à-vis” seus objetivos e suas oportunidades, sobretudo no que respeita ao trabalho em equipe e gestão de equipes, diagnosticando no projeto de Gestão Interina as oportunidades de intervenção e de melhoria, de team building como ferramenta de alavancagem de resultados.
A essência da Gestão Interina é sua limitação no tempo para alcançar objetivos determinados. No entanto, dado que nada se faz sem as pessoas, não aproveitar as oportunidades de desenvolvimento profissional das equipes com quem interage seria, no mínimo, discutível.
Desta forma, os Gestores Interinos o apontam e o fazem com o aval das Empresas clientes, indicando, quando for o caso, a busca por especialistas dedicados exclusivamente a essas intervenções, quando se trata de fazê-lo como um processo específico, e não num projeto interino, seja para um profissional ou uma equipe.
Concluindo, Gestão Interina e Coaching empresarial diferem na atividade profissional, mas a primeira apresenta pontos de contato com esta, durante a atuação na Empresa Cliente. Tipicamente, o Gestor Interino atua direta e rapidamente nos sistemas, processos e profissionais da Organização, estabelecendo objetivos e metas de curto e médio prazos. Age, portanto, diretamente nos resultados. O Coach profissional, por seu turno, é chamado a intervir no desenvolvimento de habilidades individuais e coletivas, na maior parte das vezes, relacionais, e de desempenho, mas sem atuar em processos e sistemas.
Gestão Interina requer executivos capacitados e muito experientes em gestão empresarial. Coaching profissional, por sua vez, é uma atividade que requer estudo e certificação específicos.
E, em resumo, o que ganha o Cliente de Gestão Interina com isto?
É que, mesmo que não esteja estabelecido contratualmente, o processo de orientação profissional e de apoio ao desenvolvimento da Empresa e das competências dos integrantes do Cliente, por um Executivo qualificado, acontece simultaneamente à realização do projeto contratado, no convívio das decisões do trabalho, a ser concluído no ciclo de interinidade, que normalmente é curto e com prazo definido.