Quarta, 06 de novembro de 2024
A Gestão Interina nasceu na Holanda, na década de 70, e é lá a sede da SMW (Senior Management Worldwide), há 15 anos provendo este tipo de serviço em 20 países (Europa, América, Ásia e Oceania).
Neste artigo, destacamos alguns aspectos interessantes sobre Interim Management/Managers, a partir da Pesquisa de Gerenciamento Interino Global da SMW. Para ilustrar, a Eksper Interim Management*, pioneira e única empresa brasileira dedicada ao segmento, foi fundada em 2009.
A despeito de pretender ser “global”, foi realizada, com 13 mil Gestores Interinos em 27 países (
nenhum da América Latina), buscando identificar quem são e o que fazem. Ainda assim, é um bom parâmetro para empresários brasileiros.
O relatório de pesquisa começa por afirmar que Executivos experientes têm várias opções de carreira, entre assumir cargos executivos em tempo integral, como empregados; aposentarem-se; atuarem como Conselheiros, Consultores de Gerenciamento, “Coach” ou como Gestores Interinos.
Embora possam parecer decisões mutuamente excludentes, nem todas o são. Com exceção do emprego por tempo integral, as demais podem permitir algumas alternativas de atuação combinada. É certo que os Gestores Interinos são aqueles executivos que optam por atuar contingentemente, sem vínculo permanente.
Quem compõe a força de trabalho executiva interina?
Sendo mais de 54% dos Executivos Interinos pesquisados “baby boomers”, fica claro que ser independente não é apenas para um executivo aposentado que não está pronto para ir pescar em tempo integral. Mais executivos estão vendo a vantagem de trabalhar como Gestores Interinos e a força de trabalho contingente no nível executivo está crescendo globalmente, como um pilar da liderança de alta qualidade.
Existe também um número crescente de Gerentes Interinas nos países pesquisados. Na Suécia são 25% e, no Reino Unido mais de 30% são Executivas Interinas. No resto da Europa, quase 20% e na APAC acima de 35% são mulheres.
Outros fatos importantes sobre quem compõe esse grupo de Executivos Interinos:
Que tipo de cargo os executivos interinos assumem?
O estudo aponta demanda crescente por intermediários no nível de CEO e Executivo Sênior.
Há diversas variáveis que afetam a posição superior, seja em empresas privadas, sobretudo familiares, seja em empresas públicas, que vão desde a aposentadoria até os problemas de saúde.
O aumento da demanda é refletido na pesquisa, com mais de 53% dos Executivos de alto nível como CEO, Presidente, CFO, GM ou VP.
São seguidos por duas funções, ambas em 24%, de Diretor não executivo e os Gerentes de linha.
Quanto às áreas funcionais, diferentemente do Brasil, onde a experiência da Eksper Interim Management aponta demandas mais frequentes de RH e Finanças, na pesquisa internacional preponderam Marketing e Vendas como as atividades interinas mais comuns, com 31% dos entrevistados liderando essas iniciativas, seguidos por 22% atuando como CFO Interinos.
Embora todos os setores da indústria tenham sido representados na pesquisa, os quatro principais segmentos que usam Executivos Interinos são manufatura & engenharia; bancos, seguros e serviços financeiros; biotecnologia, farmacêutica e química; e de “Fast Moving Consumer Goods” (FMCG).
Por que um executivo trabalha com consultoria interina ou de gerenciamento?
Ficou claro na pesquisa que os Executivos Interinos adoram a liberdade desse tipo de trabalho. Cinquenta e sete por cento dos entrevistados estão comprometidos em serem Interinos, por proporcionar melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal do que suas carreiras anteriores e pela possibilidade de escolher os tipos de desafios que desejam.
Também é um trabalho consistente: 75% dos Gerentes Interinos tiveram o mesmo número de consultas ou mais nos últimos cinco anos. Isso é promissor, pois o número de consultas reflete os negócios ou o ciclo econômico nos países pesquisados e ilustra que mais organizações estão alavancando a “Gig Economy”, tendência que deve ser incrementada no pós-pandemia.
Como é o negócio deles?
A maioria dos Gestores Interinos aceita contratos de meio período para ter a flexibilidade de cumprir os compromissos como Conselheiro e/ou Consultor e/ou “Coach”.
Para os clientes, um contrato de meio período oferece a oportunidades de obter mais valor pelo seu dinheiro, com um Executivo Interino de alto calibre a um custo razoável.
A duração média de um contrato é de um ano, com 90% dos Gerentes Interinos concluindo de dois a três projetos nos últimos três anos.
Segundo o relatório de pesquisa, as organizações reduziram os custos até os ossos (“down to the bone”) nos recursos de gerenciamento, o que implica ser a falta de liderança é uma das causas mais comuns de alto risco.
Essa necessidade gera oportunidades para Executivos Interinos atuarem com novos clientes. As principais capacidades de liderança ou escopos estratégicos de que as organizações precisam dos Interinos estão mobilizando suas habilidades para apoiar:
No Brasil, além desses, são fatores relevantes para a Gestão Interina a busca de profissionalização de empresas familiares; o custo de perdas de oportunidades, mais do que largamente superado pelo Executivo Interino; bem como a necessidade de rápida superação de “gaps” de liderança, especialização e “expertise” das empresas.
A Eksper Interim Management é, no Brasil, a melhor alternativa para a superação de dificuldades e suprimento rápido, eficaz e de baixo custo de recursos executivos e de gestão altamente capacitados.