Inovação Disruptiva e Evolutiva

A Gestão Interina também pode ser entendida de modos diversos, inclusive como fenômeno de Inovação Disruptiva e Inovação Evolutiva.

Segunda, 10 de março de 2025


Como ideia preconcebida, “lado” é o que limita

Sabe-se que qualquer moeda tem, pelo menos, sete lados*

A Gestão Interina também pode ser entendida de modos diversos, inclusive como fenômeno de Inovação Disruptiva e Inovação Evolutiva. Mas, de forma muito simples e direta, Gestão Interina consiste no ato contratual pelo qual uma empresa ou organização coloca à frente de uma área ou função (qualquer uma) um profissional que não é seu empregado, sendo certo que, na experiência da Eksper, as áreas Financeira e de Gestão de Pessoas ou RH são as mais frequentes.

Durante determinado período de tempo (entre 3 e 18 meses, via de regra), esse profissional, o Gestor Interino, comandará aquela área pela qual responde, perseguindo determinados objetivos organizacionais, estratégicos quase sempre, mas sem descurar dos táticos e operacionais, caracterizando a Inovação.

Da mesma forma, assume e comanda a equipe de profissionais empregados daquela área. Inegável Inovação Disruptiva.

Tal área pode ser, no limite, a organização toda, o que ocorre quando, por exemplo, um fundo de investimentos adquire o controle de uma empresa e põe à sua frente um Gestor Interino como CEO, para conduzir o processo de transição. Ou uma empresa faz isso quando se vê diante de necessidades para os quais não possui quadros capacitados disponíveis. Outras vezes, não dispõe de recursos suficientes para contratar como empregado um profissional com o perfil necessário, ou, dispõe de recursos, mas prefere não despendê-los em folha de pagamento/custo fixo.

Em todos estes casos, contar com um profissional altamente capacitado e experiente, disponível quase imediatamente, sem custo fixo nem incremento de folha, por prazo/projeto determinado, é uma solução prática, eficaz e altamente compensadora.

Mas, nem todas as empresas ou mesmo poucas empresas o fazem. Por quê?

Inovação Evolutiva

Consideremos o fenômeno da Gestão Interina, ainda recente no Brasil, mas existente há quase 40 anos na Europa e pouco menos que isso nos EUA.

Do ponto de vista do profissional Interino, trata-se de uma evolução.

O perfil geral, inclusive na Ekper, pioneira na modalidade no Brasil, é de profissionais ex-executivos, com larga experiência e vivência em empresas nacionais e multinacionais, com carreiras que chegaram a cargos de alto nível (os “C level”), em administração geral ou específica e que se aposentam pela Previdência Social, mas não inativos, e “com lenha para queimar”.

Esses profissionais sabem o que querem e o que não querem.

Não querem, por exemplo, parar de trabalhar ou passar seu tempo “de papo pro ar”.

Também não querem ser empresários ou empregados.

Para eles a atuação como Interino é uma evolução na carreira profissional, consiste na oportunidade de pôr em prática suas competências; de continuar na ativa, formando/capacitando profissionais, gerindo negócios, áreas organizacionais ou projetos, atuando no seu ‘enviroment’ natural, compartilhando e ampliando conhecimentos e experiências, por tempo determinado, ou em regime de tempo parcial.

Em suma, em condições especiais, que não tiveram nem teriam como “empregados”.

Considerando que esses profissionais trabalharam muito para chegar a esse nível, sem dúvida trata-se, do ponto de vista deles, um “continuum”, uma mudança evolutiva.

Inovação Disruptiva

Para as empresas clientes, no geral, companhias nacionais, de porte médio, familiares e em processo de profissionalização da gestão, a Gestão Interina é uma decisão muito importante e que requer elevada responsabilidade entre os envolvidos.

Deve haver um zelo de colocar uma área da organização sob o comando de um “estranho”, “alguém de fora” e, quase sempre, é o currículo do Gestor Interino e as referências de outros empresários que acabam por fazer com que se tome essa decisão pela primeira vez.

Evidentemente, ninguém o faria, não se tratasse de profissionais altamente capacitados e bem referenciados.

Ao contratar o Gestor Interino, a empresa cliente e seus acionistas colocam-se, imediatamente, numa inovação disruptiva, não apenas no sentido mercadológico, senão do ponto de vista da gestão empresarial, que se reforça na medida em que resultados são alcançados.

Considerando as alternativas que se oferecem às empresas, a opção pelo Gestor Interino está de acordo com o conceito segundo o qual a “inovação disruptiva é um produto ou serviço que cria um novo mercado e desestabiliza concorrentes, que antes o dominavam. É geralmente algo mais simples, mais barato do que o que já existe ou algo capaz de atender um público que antes não tinha acesso ao mercado”.

De fato, não raro as organizações contratantes têm problemas que não conseguem resolver por si sós. Estão, portanto, nestes termos, com algum tipo de desestabilização.

A inovação disruptiva ocorre quando, ao invés de utilizar os “remédios” corriqueiros como contratar um gerente ou diretor inviável em termos de custo; contratar uma consultoria dispendiosa; ou copiar uma solução “que deu certo” em alguma outra companhia, a empresa opta por delegar, com limites e condicionantes contratuais, a gestão da área carente ou da crise a um profissional de alto nível, o Gestor Interino, que fará parte do time durante algum tempo.

A racionalização da inovação disruptiva, como dissemos, tem a ver com a forma que o currículo do Gestor Interino é percebido pelo cliente e se consolida pela boa e velha relação custo x benefício.

Evolução / Disrupção

Essa dualidade “evolutiva/disruptiva” viabiliza e torna atraente a Gestão Interina, tanto para os profissionais quanto para os clientes, sem descurar, para estes, do baixo custo (quando comparada ao custo de folha ou de consultorias) e da alta eficácia.

É isso o que faz da Eksper Interim Management a alternativa de gestão simultaneamente evolutiva para seus Gestores Interinos e disruptiva para seus clientes.

* sobre os “lados” das moedas: cara, coroa, borda, direito, esquerdo, de cima, de baixo etc.


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