Sábado, 22 de março de 2025
Neste artigo abordamos a segunda maior preocupação apontada pelos Conselheiros e Diretores de Empresas dos Estados Unidos, de acordo com a recém publicada Pesquisa de Tendências da NACD (National Association of Corporate Directors) 2018/19*, lembrando que em primeiro lugar está a percepção de que faltam e faltarão talentos às Organizações no curto prazo.
Em segundo lugar, com significativos 42,0% de respostas, está a preocupação com a alienação em relação a novos modelos de negócios (‘business model disruptions’).
Tecnologias Disruptivas
Quando se considera que menos de metade (48%) dos Diretores apontam que seu próprio entendimento sobre o risco cibernético é bom o bastante para dar suporte adequado aos seus Conselhos e apenas 45% deles estão confiantes em sua própria segurança informática, pode-se, no agregado, constatar que há imensas oportunidades e, ao par, imensos riscos nesse aspecto.
Até que ponto você concorda ou discorda das seguintes afirmações:
De fato, as inovações disruptivas no campo da Informática, ao tempo em que prometem ajudar as organizações a crescer, a se aprimorar e conquistar novos mercados; constroem ameaças para aquelas que não as adotam e, para as que aderem à disrupção, novos desafios relativos à regulamentação e práticas de negócios com que nunca lidaram antes e novos modelos de negócios nem imaginados.
A inovação disruptiva “cria” novos players, novos produtos e novas aplicações e os Conselhos, via de regra, não a considera em seus planos estratégicos.
É certo que, na Pesquisa NACD, nada menos de 80% dos Diretores considera que seus Conselhos de Administração precisam ampliar seus conhecimentos sobre os desafios e riscos das tecnologias emergentes, além de sua “fluência técnica”, para que possam avaliar, apropriadamente, a aplicação das tecnologias em suas organizações.
Alternativa de Solução
Tal como aponta a maior parte dos participantes da pesquisa NACD nos EUA, os mesmos fenômenos ocorrem no Brasil, guardadas as devidas proporções.
A despeito da IA, IoT e a automação serem já realidade em alguns negócios, continuam a ser estranhos para grande parte das organizações.
Muitos Diretores, Conselheiros e Empresários hesitam em relação à Tecnologia da Informação e têm conceitos equivocados a respeito dos seus prós e contras.
É oportuno referir que a expressão “Indústria 4.0” resume a aplicação de novas tecnologias aos processos industriais e de serviços, indo além da automação e chegando à fusão do físico com o biológico e digital. Nela se fazem presentes a Inteligência Artificial, Big Data e se conectam, quase instantaneamente, processos comerciais, produtivos, logísticos e financeiros; fornecedores, produtores, clientes, financiadores. É de fato complexo e exige planejamento.
Um Executivo Interino pode iniciar conversas e análises internas a respeito da tecnologia adequada à sua área de especialidade e apoiar Diretores/Conselheiros/Sócios a direcionar questionamentos e anteprojetos adequados, coerentes com Planos Estratégicos que considerem variáveis até então não discutidas.
Um CIO ou CTO Interino ajudará a organização a avaliar sua posição e simplificará como a tecnologia deva ser fundamentalmente tratada, criando um plano de governança de TI e um design de fluxo de trabalho.
Em casos de fusão ou aquisição, o Executivo Interino avalia as tecnologias disponíveis e prepara planos de transição e integração suaves, ao contrário do que ocorre na maior parte dos casos conduzidos sem esse tipo de apoio.
Interinos talentosos e experientes, e a tecnologia, podem ser poderosos elementos de melhoria das comunicações interna e externa, no incremento da eficiência operacional, no equacionamento e redução de custos e no aumento da competitividade das organizações.
Não é demais referir que, no caso brasileiro, o Ministério da Indústria, Comércio e Serviços** aponta que a indústria é, atualmente, menos de 10% do PIB; que de 2006 a 2016 a produtividade industrial caiu mais de 7%; que ocupamos a 69ª posição no Ranking Global de Inovação e, no Índice Global de Competitividade da Manufatura, saímos do 5° lugar em 2010 para o 29º em 2016.
Diante desses dados e à luz do que acomete os Diretores e Conselheiros de Empresas dos EUA (cujo “enviroment” é significativamente superior ao brasileiro), ações têm que ser tomadas imediatamente pelas empresas brasileiras, sob pena de ficarem irremediavelmente obsoletas.
A Gestão Interina, solução rápida, eficaz e de baixo custo está disponível no Brasil, conduzida pela Eksper Interim Management, com profissionais altamente capacitados, experientes e vividos, plenamente capazes de assumir e conduzir projetos evolutivos e/ou disruptivos, com eficácia.